Clarão misterioso no céu de cidades mineiras pode ser fragmento de foguete lançado em 2014
15/05/2025
(Foto: Reprodução) Segundo a Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros, em apenas quatro minutos, a “bola de fogo” percorreu cerca de 1.500 quilômetros, com uma velocidade estimada entre 6 e 7 km/s. O rastro luminoso foi visto por moradores de cidades do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba. Clarão misterioso no céu de cidades mineiras pode ser fragmento de foguete lançado em 2014
Por alguns segundos, o céu se iluminou na noite de quarta-feira (14). Uma “bola de fogo” deixou um rastro de luz e chamou a atenção de moradores de várias cidades mineiras. Diante do mistério, surgiram diversas hipóteses para explicar o fenômeno, mas especialistas acreditam que o clarão tenha sido causado por lixo espacial que entrou na atmosfera da Terra.
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O rastro luminoso pôde ser visto em Minas Gerais, Goiás, Bahia e no Distrito Federal. Em Minas, moradores de Uberlândia, Araguari, Patrocínio, João Pinheiro e Patos de Minas relataram o fenômeno e registraram o momento com surpresa. Assista aos vídeos acima.
‘Bola de fogo’ pode ser restos de foguete lançado em 2014
De acordo com a análise da Rede Brasileira de Monitoramento de Meteoros (Bramon), o objeto foi avistado pela primeira vez em Brasília, às 18h24, e desapareceu no céu da Bahia às 18h28. Em apenas quatro minutos, a “bola de fogo” percorreu cerca de 1.500 quilômetros, com uma velocidade estimada entre 6 e 7 km/s.
“Essa velocidade é compatível com a reentrada de um corpo em órbita terrestre, descartando a possibilidade de um meteoro comum”, explicou a nota da organização.
Clarão visto no céu de cidades mineiras é considerado um lixo espacial
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O rastreamento feito pela organização identificou que o objeto mais compatível com a trajetória observada seria o foguete Falcon 9, lançado em 2014. “É o corpo de um foguete Falcon 9 da SpaceX, identificado pelo NORAD 40108. Este estágio de foguete foi lançado em 5 de agosto de 2014, como parte da missão que colocou em órbita o satélite AsiaSat 8, um satélite de comunicações geoestacionário destinado a fornecer serviços de transmissão para a região Ásia-Pacífico”, detalhou.
Após cumprir sua missão, o Falcon 9 permaneceu em órbita como lixo espacial e, com o tempo, começou a perder altitude até entrar na atmosfera terrestre. O fenômeno observado nesta quarta-feira em várias regiões do Brasil foi o resultado dessa reentrada.
A “bola de fogo” percorreu cerca de 1.500 quilômetros, com uma velocidade estimada entre 6 e 7 km/s.
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